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O mercado brasileiro de entretenimento está repleto de oportunidades – principalmente longe dos holofotes. No próximo dia 26 você poderá conhecer tendências importantes do setor no painel que a B E R L I N apresenta na etapa curitibana da Rio Music Conference, que rola às 15h na Livraria da Vila do Pátio Batel. Inscreva-se no site http://eventioz.com.br/rmccuritiba.
Esperamos vocês!
Cada vez mais evidente na moda, a tendência do The New Normal (O Novo Normal), tem uma regra clara para quem resolve aderir: ser exatamente do jeito que se é.
Conchita e Ashleigh Good
Não à toa, Karl Lagerfeld, fotógrafo e diretor artístico da Chanel, resolveu usar esse fenômeno para dar nome a um de seus mais recentes ensaios fotográficos. Polêmico e autêntico como sempre, Karl apostou em modelos nada convencionais para representar os futuros ícones (normais) da moda: a drag queen Conchita Wurst, que ficou famosa depois de vencer o último Eurovision Song Contest, e a top Ashleigh Good, que está grávida.
Os looks ficaram por conta de grifes como Chanel, Givenchy e Prada
Para Lagerfeld, Conchita dá um novo significado ao termo drag, tanto por sua personalidade, quanto pela decisão em manter a barba. Já Ashleigh Good destacou-se ao encerrar o último desfile da Chanel vestida de noiva (e gravidíssima), provando que futuras mamães não precisam ficar de fora das passarelas.
Karl Lagerfeld e Conchita
Aguardamos ansiosos pela publicação do ensaio na próxima edição do CR Fashion Book.
Steve Jobs pode ter sido um gênio, mas como todo bom humano, não acertou sempre. Foi o caso do lançamento de uma linha de uniformes da Apple em 1986, chamada de The Apple Collection. Inspirado depois de uma visita à Sony, que na época tinha uniformes impecáveis para todos os funcionários, Jobs quis inovar em sua empresa e propôs que uniformes confortáveis, informais e coloridos fossem usados em unanimidade por lá. Não deu certo.
Suéteres largos e coloridos, bonés de aba semi-reta e calça cáqui: informalidade total
Mas o tempo passa e o mundo – e a moda – dão voltas, não é verdade? Hoje peças como as da coleção estão fazendo sucesso e são consideradas verdadeiros ícones dos anos 80. Alguns sites, como o Unfineshed Men, consideram a Apple Collection “totalmente inspiracional”. É a chamada moda Geek, comum nas ruas das principais cidades trendsetters do mundo.
Novamente blusões largos e as cores do antigo arco-íris da marca
Você com certeza já deve ter visto modelitos como esses caminhando por aí, estamos enganados? Pelo menos o esforço de Jobs não foi totalmente perdido (rs).
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Esqueça a antiga recomendação da sua mãe. Vá para a rua e converse com estranhos, sim!
Pelo menos esta é a proposta do Freeconvo, movimento surgido no Brooklyn (onde mais?), em Nova Iorque. A ideia, que também anda fazendo sucesso em Los Angeles, São Francisco e Londres, é simplesmente colocar sofás infláveis em esquinas, praças e parques com anúncios de “bate-papo grátis” ao lado. Em poucos minutos várias pessoas já estão ali sentadas, dispostas a conversar sobre qualquer coisa. Num momento em que o ser humano vive olhando para a tela do celular, nada mais “zeitgeist” do que resgatar a boa e velha arte do tête-a-tête. Isso sem mencionar que falar, como Freud já bem explicou, é altamente curativo.
Quer conversar? Não precisa ir na Hebe, não. 
Segundo os organizadores do Freeconvo, os grupos que se formam nas “salas” pop-up conversam por horas a fio. Ali, eles compartilham ideias, formam conexões e adquirem perspectivas novas sobre vários assuntos com pessoas que nunca viram na vida.
O site do movimento já contabiliza cerca de 3500 conversas, que aconteceram em mais de 50 lugares diferentes. Quem estiver curioso sobre os tópicos, pode encontrar alguns deles no canal do Youtube dos caras. Vale super a pena dar uma olhadela.
Você entende de moda e anda ligado nas tendências? Mesmo?
Morwenna Ferrier, editora de moda do The Guardian, lançou hoje um quiz muito bacana para testar os vários “entendedores de tendências” que existem por aí.
O típico Normcore (à esquerda) e o estilo Binary-gaze
Para verificar o quanto seus leitores realmente entendem do assunto, ela publicou fotos de vários looks moderninhos, com uma descrição de cada um deles abaixo das imagens. Só não revelou quais são realmente tendências e quais não passam de estilo, deixando a tarefa a quem quisesse se arriscar no quiz.
Quem faz o teste se depara com duas opções logo abaixo das fotos: a primeira, de clicar na descrição do estilo, é para aqueles que acreditam que o look é realmente uma tendência. A outra, “Not a trend” (não é tendência), só marca quem acha que não.
Uma Seapunk (acima) e desfile da Moschino inspirado no Literal Dressing
Acha que dá para se arriscar?
Então faz o teste aqui.
Boa sorte
A boa imagem que o Brasil reforça no mundo todo durante a Copa poderá ser um dos maiores legados do Mundial ao país, segundo especialistas.
Gringos curtindo toda a animação brasileira
Nossa cultura, marcada pela expansividade, solidariedade e honestidade contagia (ainda mais) turistas e profissionais de mídia do mundo inteiro. Por isso, está se tornando nosso grande soft power (ou “poder suave”), que é algo difícil de ser mensurado, mas tem uma influência inegável.
O termo é usado na diplomacia para definir a competência de um país em conseguir o que deseja por meio de sua cultura e imagem. O soft power é tão valorizado hoje que até a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) já premiou o frevo como patrimônio imaterial em 2012, só para se ter uma ideia.
O taxista e os garis que ficaram famosos pela honestidade
Atualmente o Brasil é considerado um dos principais laboratórios do soft power no mundo, em razão da Copa. Pequenos acontecimentos do cotidiano, como o do taxista que devolveu 40 ingressos de jogos esquecidos no banco de trás do carro e dos garis que fizeram o mesmo com tickets encontrados no chão estão se tornando o diferencial do nosso país.
Curitiba está ganhando, aos pouquinhos, a primeira praça dedicada exclusivamente aos amantes da bike, a Praça de Bolso do Ciclista. Por que “aos pouquinhos”? Porque é a própria comunidade que está botando a mão na massa para construir o espaço, de forma totalmente colaborativa. A iniciativa pretende promover a sustentabilidade na capital através do uso de transportes alternativos.
A comunidade com a mão na massa
A praça fica no bairro São Francisco, na rua Presidente Faria – região do centro histórico – em um terreno até então desocupado. Há cerca de dois anos o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), descobriu que o local é público e estava sendo usado de forma irregular.
Foi aí os ciclistas da associação Ciclo Iguaçu e da Bicicletaria Cultural decidiram se mobilizar junto à prefeitura para revitalizar o local. A ideia foi apoiada, mas não havia operários para trabalhar na revitalização pois todos estavam envolvidos em obras da Copa. A solução encontrada foi a construção colaborativa, que está dando super certo.
Até os pequenos ajudam a cuidar da praça 
Todo fim de semana moradores da região reservam um tempinho para ir até o local e construir um pouquinho mais, com materiais doados por comerciantes locais e uma construtora. Além de botarem literalmente a mão na massa, os colaboradores podem participar de oficinas sobre técnicas de construção, decoração e até culinária.
Quando ficar pronta, a Praça de Bolso do Ciclista vai contar com paraciclos para estacionar as bikes, uma bomba para encher o pneus, wi-fi gratuito, além de um ponto para abastecimento de bicicletas elétricas. Em um segundo momento, será instalada uma bicicleta geradora de energia, para carregar celulares e outros equipamentos eletrônicos.
#recriesuacidade
Iniciativa de total colaboração + sustentabilidade + amor local <3
Se a comunicação aqui na Terra já é praticamente instantânea, no espaço as coisas andam ainda mais evoluídas.
A NASA acaba de anunciar a primeira transmissão de vídeo em HD diretamente do espaço, através de um projeto chamado de Optical Payload for Lasercomm Science (OPALS).
O coordenador da missão, Matt Abrahamson, e a equipe aplaudindo a transmissão do Hello, World
Fonte: NASA
A nova tecnologia utiliza um sistema de transmissão a laser, ao invés das ondas de rádio. Isso faz com que a velocidade de transmissão aumente de 100 a 200 vezes!
Se for bem sucedida, a iniciativa pode se tornar indispensável para explorar ainda mais o espaço.
O vídeo transmitido recentemente foi esse aqui, o Hello, World:
E aí, gostou? Será que dá para sonhar com uma tecnologia dessas aqui na Terra?
