Uma pesquisa divulgada nessa semana pelo Sebrae apontou que 75% dos donos de microempresas brasileiras entrevistados fez algum tipo de inovação nos últimos dois anos.
O que antes era uma preocupação fundamental em grandes empresas passa a ser de pequenos negócios também.
Simples ou sofisticada, a inovação é sempre bem vinda
80% dos cerca de 2 400 microempresários que participaram da pesquisa dizem ter aumentado o faturamento ao fazer algum tipo de inovação.
Segundo o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, inovar significa alterar a gestão dos processos da empresa, mais do que promover lançamentos de novos produtos ou serviços.
Ele garante que quem inova melhora a imagem junto aos clientes, amplia a participação no mercado e se torna mais competitivo.
E ontem foi a aula inaugural do curso de Gestão Estratégica de Tendências da Indústria Criativa, na PUCPR. A iniciativa, inovadora no Brasil, nasceu do sucesso dos cursos de extensão CoolPUC2012 e CoolPUC2013, idealizados pela BERLIN e pela professora Camila Teixeira.
O curso será focado no estudo, obtenção, seleção e gerenciamento de tendências para aplicação estratégica, tudo voltado à inovação de produtos e serviços.
As aulas começam hoje e vão até agosto do ano que vem. Não se inscreveu? Então corre que ainda dá tempo. As inscrições vão até o dia 30, quarta-feira.
Alunos na aula inaugural de ontem; pela energia, já deu para sentir que o curso vai ser ótimo!
Depois de a revista People ter anunciado ontem a atriz Lupita Nyong’o como a mulher mais bonita do mundo, hoje a cantora Beyoncé foi eleita a pessoa mais influente do mundo pela revista Time!
Lupita ficou famosa no ano passado por sua performance no filme 12 anos de Escravidão e por seus looks exuberantes no tapete vermelho. Ela comemorou o título dizendo, em entrevista à revista, que estava feliz por todas as mulheres negras que agora podiam vê-la na capa e se sentir um pouco mais representadas. :’)
A linda Lupita na capa da People
E Beyoncé, autêntica que só ela, surpreendeu muita gente ao passar na frente de nomes como Vladmir Putin, Edward Snowden e até do Papa Francisco.
Beyoncé, com roupa e maquiagem discretas “divando” na capa da Time
A propósito, a lista da Times tem um número recorde de mulheres neste ano: 41. Prova de que elas conquistam, cada dia mais, seu espaço e sua importância no mundo.
O girl power – e o girl black power, por que não? – nunca estiveram tão nítidos. Afinal, nas palavras da própria Beyoncé, “girls run the world”!
Deixar um café pago para o próximo da fila, doar o guarda-chuva do carro para alguém que toma chuva na rua ou mesmo ajudar o vizinho a subir com as compras do supermercado podem realmente fazer a diferença no dia de alguém. Mas será que essas gentilezas são passadas para frente?
Ações Pay it Forward ao redor do mundo
Pensando nisso foi criado em 2007, na Austrália, o Pay it Forward Day (ou Dia da Boa Ação), um movimento da sociedade civil para incentivar pessoas a incluírem práticas e ações de gentileza no cotidiano. A ideia central era mostrar que boas ações são simples, divertidas e podem transformar a sociedade de forma positiva.
O Pay it Forward Day deu tão certo que acabou se espalhando mundo afora. Desde então toda última quinta-feira do mês de abril milhares de pessoas se comprometem a sair de suas zonas de conforto e praticar atos de gentileza simples e desinteressados. O único pedido é que os beneficiados passem a cortesia adiante e criem uma verdadeira corrente.
No ano passado 65 países participaram do movimento, entre eles Estados Unidos, França, Índia, Coréia do Sul, Colômbia e, é claro, o Brasil, onde a ação foi chamada de A Corrente do Bem.
O movimento, que por sinal é bem bacana e organizado, pretende fazer da gentileza uma prática cotidiana de todos no Brasil
Já na primeira edição, A Corrente do Bem conquistou cerca de 1 milhão de participações e a meta deste ano é ir além!
ENTÃO NÃO VAI ESQUECER: dia 24 de abril, daqui a exatamente uma semana, é dia de levar as boas ações ao maior número de pessoas possível! Tá aqui o evento no Facebook, para quem quiser maiores detalhes.
Sabe aquelas propagandas sobre pessoas hiperconectadas, anti sociais, preguiçosas e impacientes? Pois é, você não é o único que acha que elas não estão com nada.
Segundo uma pesquisa recente da agência Communispace, a geração dos Millenials – formada por jovens adultos entre 20 e 35 anos, marcada pelo uso frequente das novas tecnologias – está sendo tratada por falsos esteriótipos por marcas e anunciantes.
Hiperconectados, impacientes, egoístas. Será?
A empresa, que entrevistou cerca de mil consumidores Millennials e não-Millennials nos Estados Unidos, resolveu testar alguns dos clichês mais comuns sobre essa geração, que tem um estilo de vida aparentemente bem diferente de seus descendentes, e elencou cinco grandes mitos:
MITO #1: Millennials possuem um sistema totalmente novo de valores –> não é bem assim. Tanto para Millennials quanto para pessoas de gerações anteriores, relações com amigos e familiares ainda são mais importantes do que atingir o sucesso profissional ou se divertir, por exemplo.
MITO #2: Millennials são mimados e preguiçosos –> esse mito é tão forte que 25% dos Millenials entrevistados se retratam como tais, enquanto 40% de não-Millennials descrevem a geração dessa forma. Ou seja, os jovens têm consciência da forma negativa como são retratados.
MITO #3: Millennials estão mais interessados em trabalhar para viver do que buscar um emprego significativo –> todos, independentemente da geração a qual pertencem, buscam satisfação no trabalho.
MITO #4: Millennials dão mais valor a ficarem conectados através de seus dispositivos de mídia social do que outras gerações –> quando questionados se seriam capazes de trocar seus smartphones por confortos básicos como comida, ar condicionado e carro, tanto Millennials quanto não Millennials não hesitaram em dizer que sim.
MITO #5: Millennials expõem-se excessivamente em redes sociais –> eles podem não abrir mão de um selfie ou outro de vez em quando, mas sabem muito bem diferenciar sua vida na rede da vida real.
Generalizações sempre exigem muito cuidado!
Segundo a vice-presidente de pesquisas da Communispace, marcas e anunciantes devem esquecer os clichês ao investir em ações de relacionamento com esse público, se quiserem ter sucesso. “Mover-se além das generalizações simplistas, abraçar os equívocos e se identificar com os Millennials como indivíduos únicos são ações essenciais para o estabelecimento de fortes conexões com uma geração cujo poder aquisitivo está crescendo e cuja extensão da atenção está encolhendo”, diz.
Ver aquela blusinha de R$ 19,90 e passar reto é difícil, a gente sabe. Mas você já se perguntou o que está por trás de tanta “barateza”? De onde essas roupas vêm, afinal?
Buscando conscientizar as pessoas sobre a origem de suas roupas, a estilista Carry Somers, proprietária da Pachacuti, fundou o movimento Fashion Revolution. A ideia da organização é promover um dia de conscientização sobre as más condições de trabalho de funcionários de grandes redes de fast fashion ao redor do mundo.
O Fashion Revolution pretende se tornar um dia significativo no calendário global da moda
A ONG pretende fazer com que o maior número de pessoas, organizações, empresas e instituições vire as roupas do avesso, deixando as etiquetas à mostra e questione, no dia 24 de abril, “who made your clothes?” (quem fez suas roupas?).
A sugestão é que fotos de pessoas com as roupas ao contrário sejam postadas no Instagram com a hashtag #InsideOut (de dentro para fora).
A campanha visa criar consumidores conscientes sobre todo o processo de fabricação das roupas
A ação acontecerá justamente no aniversário de um ano da tragédia no edifício de Rana Plaza, em Bangladesh, na qual 1133 funcionários de fábricas de roupa do prédio morreram com o desabamento da estrutura, segundo o site do movimento.
Com o ato, o Fashion Revolution pretende inspirar a indústria da moda a valorizar as pessoas, o ambiente, a criatividade e a dividir o lucro de forma justa entre os funcionários.
Se você já foi em um desfile de moda, achou todas as modelos iguais e se sentiu que era o único indignado com isso, não se preocupe. Não é só você.
As amigas londrinas Lucy Greene e Pandora Lennard, ambas de 24 anos, resolveram criar a Anti-Agency, uma agência que na hora de selecionar os modelos, não se preocupa com padrões como peso, altura e cor da pele. Em vez disso, leva em conta o estilo de vida, a personalidade e o talento de cada top model.
As criadoras da agência
Segundo as empresárias, o objetivo é sacudir o mundo da moda, mostrando que os clientes buscam exatamente modelos que chamem a atenção. Por isso, a diferença no ramo é fundamental.
Com apenas nove meses de existência, a agência tem mais de 100 modelos cadastrados e já possui contratos com empresas como Dr. Martens, Urban Outfitters e Asos. Alguns modelos já chegaram a participar de desfiles de Vivienne Westwood e Pam Hogg.
O plano da dupla para os próximos cinco anos é levar a agência aos Estados Unidos.
Dá só uma olhada em alguns dos antimodels cadastrados:
Quem foi que disse que felicidade não se mede? A cidade de Santa Monica, nos Estados Unidos, resolveu provar que não é só possível medir a felicidade, como usá-la para transformar a realidade.
O município será o primeiro a mensurar o bem estar de seus habitantes para guiar a criação de políticas públicas e destinar recursos para melhorar a vida dos moradores.
Segurança, tempo, diversão: tudo faz parte de nosso bem estar e da vida em sociedade
Através de um projeto chamado de Wellbeing Project, que deve ser implantado em breve, será possível monitorar vários aspectos do bem estar das pessoas, como conexões sociais, estabilidade econômica, saúde, estado civil e até satisfação com o atual emprego. Os resultados da pesquisa, que será qualitativa e quantitativa, gerarão dados sobre fenômenos como escolaridade e criminalidade que orientarão a administração pública.
Até o ano que vem a cidade pretende desenvolver um índice de bem estar que possa ser adotado em cidades do resto do país com o mesmo objetivo.
Define, measure, act (definir, mensurar, agir) é o lema do projeto
A conectividade e a interatividade que a TV ganhou nos últimos anos não estão sendo suficientes para garantir o predomínio da telinha. Todo mundo hoje tem uma em casa, mas quando o assunto é assistir a vídeos online, ela fica de lado e os mobiles ganham a vez.
Um relatório da Ooyala, companhia que faz análise de big data para aprimorar a qualidade de vídeos online – e tem entre os clientes a ESPN e a Dell – mostrou que a visualização de conteúdos em mobiles e tablets cresceu 719% de 2011 a 2013!
Só no ano passado, co compartilhamento de vídeos por mobiles cresceu 10 vezes!
E não é só para assistir um ou outro videozinho curto: a pesquisa, que analisou dados de 200 milhões de pessoas, detectou que mais da metade do tempo gasto com a visualização de vídeos é dedicado àqueles com meia hora de duração ou mais.
As TVs, apesar de contabilizarem menor número de visualizações, têm mais poder de engajamento e ainda são as preferidas de quem assiste vídeos ou filmes com mais de uma hora de duração.
A tendência é que o crescimento de visualizações em mobiles seja ainda maior: a Ooyala prevê que eventos como a Copa do Mundo deste ano e as Olimpíadas de 2016 façam com que as visualizações, principalmente de conteúdos ao vivo, dobrem até o ano que vem e a atinjam a metade de views de conteúdo online em 2016.
