Pós-modernismo

“Pós-Modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades desde 1970, quando o cotidiano é invadido pela tecnologia eletrônica, visando saturações de informações, diversões e serviços que produzem um mundo de simulação. Os meios de comunicação não informam sobre o mundo, eles o transformam num espetáculo de simulacros para satisfazer a sociedade de consumo. O pós-modernismo começou como um movimento arquitetônico, e depois foi crescendo para outras formas de expressão e tomou conta não só da música, da moda, do cinema e do design mas também da maneira de pensar o mundo, a existência e a sociedade. Como diz o nome, é o ‘além’ do moderno, o sucessor dos valores estabelecidos entre a revolução industrial inglesa e o começo do século XX. Visualmente eletrizante, colorido, ridículo e subversivo, complexo e contraditório. Divertido, complicado, absurdo e futurista. Teatral e exagerado. E durou até os anos 90.”

Trecho do livro O que é pós-moderno, de Jair Ferreira dos Santos.

A imagem era sagrada – figuras ambíguas, perturbadoras e andróginas. A rica, polêmica e experimental estética pós-moderna vem sendo revisitada, agora com distância crítica. Por ter sido tão difícil de definir e por ser um movimento muito controverso, o museu Victoria & Albert, em Londres, realizou ano passado a exposição Postmodernism: Style and Subversion (1970-1990) para tentar desvendar o tema através da análise do seu design. E durante a semana que semana, nós da BERLIN fizemos uma “homenagem” a esse movimento (que nós adoramos!) no nosso Instagram. Você viu? Se perdeu, não se preocupe, a gente mostra aqui no blog:

Prateleiras, camas e cadeiras por Ettore Sottsass, Memphis Group, 1980s.

Grace Jones por Jean Paul Goude, 1978

Fiorucci shopping bag, 1978.

iD – The Art Issue, aug.1985. Por Nick Knight.

Nada mais pertinente do que discutir a pós-modernidade agora que já podemos compreendê-la melhor e, como alguns estudiosos sugerem, talvez estejamos presenciando seu fim e o começo de algo novo, a hipermodernidade.

April Greiman com Jayme Odgers, Cal Arts, 1978

‘Supremely black,’ 1985. Por Steinbach

April Greiman em colaboração com Jayme Odgers, capa da revista WET, 1979 April Greiman e Jayme Odgers; Frank Schreiner (para Stiletto Studios) | Cadeira ‘Consumer’s Rest’ , 1990

Luminária de Martine Bedin (Memphis), 1981

Cinzia Ruggeri, homenagem ao vestido de Lévi-Strauss

“Men in the City”, de Robert Longo, em que um homem de terno está tendo uma convulsão. Aos olhos leigos ele pode estar dançando, sendo levado por um forte vento ou até na cena de um crime. A imagem nos leva a múltiplas interpretações, assim como as situações pós-modernas.

Bom fim de semana