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#Diáriodecampo

Janeiro 24, 2014 | pesquisa | Deixe um comentário »

Seguimos em campo com o projeto sobre educação.

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Saiba mais sobre os trabalhos de pesquisa da BERLIN, escreva pra gente: hello@berlin.inf.br.


O sabor de ler

Janeiro 17, 2014 | coolhunting tendências | Deixe um comentário »

Segundo o Trendwatching,  a inteligência é o novo símbolo de status. Estaria o saber superando o ter? Parece que sim. Você já deve ter ouvido falar que a nova classe C da América Latina valoriza cada vez mais o conhecimento e a formação pessoal, principalmente os jovens, certo? Segundo eles, é o melhor caminho para subir na vida.

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Algumas marcas já entenderam esse sinal dos tempos latino-americano e começaram a investir em ações alinhadas a ele. Uma das primeiras empresas a apostar nessa tendência – que é fantástica, aliás – é o Burger King do Paraguai.

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“Descubra o sabor de ler”

A lanchonete firmou uma parceria com a editora Alfaguara para substituir os brinquedos que acompanham os combos  por livros de autores nacionais. A cada semana, os títulos são renovados, dando vez a escritores diferentes. Na capital Assunção, as crianças também participam de contações de histórias ao vivo nas lanchonetes.

Adoramos. <3


Sensorial

Janeiro 9, 2014 | coolhunting | Deixe um comentário »

A NASA está transformando imagens do telescópio Hubble em impressões 3D. O projeto, liderado pelas astrônomas Carol Christian e Antonella Nota, do Space Telescope Science Institute (Instituto de Ciência Espacial Telescópica, em tradução livre) de Baltimore, pretende fazer com que as impressões sejam usadas como ferramentas educacionais para cegos.

As profissionais, que trabalham no projeto há sete meses, confessam que não é fácil transformar fotografias 2D em 3D. Elas acreditam, no entanto, que a ação pode instigar até mesmo aqueles que enxergam normalmente, mas não abrem mão de experiências sensoriais novas.

 

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e-eyes

Janeiro 9, 2014 | consumo pesquisa | Deixe um comentário »

Como tudo o que quer seguir sendo relevante nesta sociedade que muda em ritmo frenético, a pesquisa de mercado também dá seus pulos para acompanhar o zeitgeist. O mercado literário é um bom exemplo. Segundo reportagem do The New York Times, a internet está ajudando escritores e editoras não apenas a desvendar a dinâmica da leitura, como a transformar informações obtidas online em estratégias que os auxiliem a dar aos leitores o que eles realmente querem. Startups como Oyster e Scribd, que disponibilizam  milhares de livros online por taxas mensais que giram em torno de dez dólares, começam a coletar dados de leitura dos assinantes para revelar o quê é lido em que ritmo nos ebooks. A ideia é compartilhar os dados com os autores, para que eles possam escrever mais livros que caiam no gosto de mais leitores. E o sigilo dos dados dos assinantes é garantido, prometem os idelizadores.

Oyster: o Netflix dos livros?

Oyster: o Netflix dos livros?

Para quem AMA pesquisa (como nós da BERLIN), os primeiros resultados divulgados pelo Scribd são uma delícia, dá uma olhada:

  • quanto mais longo é o romance de mistério, maior é a chance de que os leitores pulem para o final para descobrir o que aconteceu;
  • é mais comum que as pessoas leiam biografias do que livros de negócios até o fim;
  • quase ninguém lê mais do que dois capítulos de um livro sobre ioga;
  • leitores têm 25% mais chances de terminar livros com capítulos curtos;
  • as pessoas leem romances mais rapidamente que títulos religiosos;
  • a leitura mais rápida de todas é a de títulos e trechos eróticos.

Alguns autores, no entanto, acreditam que com tudo isso em mãos será preciso esforço para não estreitar demais a criatividade. Será?


Crowdsourcing

Janeiro 8, 2014 | pesquisa | Deixe um comentário »

Atualmente, pesquisa de consumo (o que fazemos aqui na BERLIN) pode ser realizada em qualquer plataforma, on ou offline, basta profissionais bem treinados e com olhos de lince. Uma reportagem publicada da última edição da Fast Company apresentou Sam Pikarski, proprietário da americana C&A Marketing (nada a ver com a C&A que você está pensando), que encontrou um método bastante interessante e barato para garantir que a empresa continue crescendo 30% ao ano. Ele resolveu utilizar feedbacks negativos do Amazon para criar produtos perfeitos, ou quase. Como? Pikarski e sua equipe monitoram o site diariamente em busca de comentários que expressem desejos do que um determinado item deveria ter. Depois, mandam todas essas informações para um fabricante, geralmente na China, que dá forma ao produto e o vendem com o nome de diversas marcas, como Ivation e LyxPro.

 

O judeu Sam Pikarski (à direita) com dois de seus compradores na sala de monitoramento do Amazon da C&A

Sam Pikarski (à direita) e equipe

 

Sam e sua equipe não acreditam que um produto precise ser apenas bom. Tem que ser o melhor, ao gosto do freguês. Só para dar um exemplo de como a C&A trabalha: ao ver alguns comentários ruins sobre speakers (aquelas caixinhas de som “portáteis”), Sam considerou essencial que esse tipo de produto fosse à prova d’água para ser usado no banho (afinal, se ensaboar ao som de um bom podcast é mais interessante, não?). Pensando nisso, foi lançada a primeira versão do aparelho (imagem 1), que além de conexão Bluetooth possui um gancho para ser pendurado no chuveiro.

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Sam, no entanto, sentiu que o design ainda precisava ser aprimorado e lançou uma segunda versão no mercado, com os mesmos atributos (imagem 2).

Acabou que o próprio grupo considerou a última versão muito cafona e, finalmente, o mais recente speaker da C&A foi criado. Previsto para ser lançado ainda neste ano, conta com duas alças e poderá ser encontrado em cores diferentes (imagem 3).

Inspiração total! :D