Acompanhe em tempo real as principais notícias e novidades da BERLIN, da pesquisa de mercado e do maravilhoso mundo das tendências através das nossas redes sociais. Siga-nos no Facebook (/berlin.cwb) e no Instagram (@berlin_cwb).
Sustentabilidade e a colaboração são os lemas do Projeto Gaveta, iniciativa de São Paulo que aposta no desapego e promove um grande troca-troca de roupas sem envolver qualquer forma de dinheiro.
O projeto, criado pelas amigas Giovanna Nader e Raquel Vitti Lino, incentiva o clothing swap, troca de peças usadas em bom estado, que permite que os participantes renovem seus guarda-roupas sem gastar nenhum tostão.
Divulgação do Projeto Gaveta
A mecânica é simples: quem tem interesse em participar, marca um dia para entregar suas peças. Em seguida, elas passam por uma avaliação e algumas são escolhidas para serem exibidas no dia do evento, enquanto as outras vão diretamente para uma instituição de caridade.
As idealizadoras Giovanna Nader e Raquel Vitti Lino
Cada peça selecionada recebe um valor simbólico em fichas, que são usadas somente no dia do projeto e chamadas de “moedas” (uma calça dá direito a uma moeda, por exemplo, e uma jaqueta ou um casaco dão direito a três). Depois de tudo isso, é só aguardar o grande dia, ir até o grande troca-troca e se divertir gastando as moedas com antigas roupas dos outros colaboradores.
As moedas usadas no evento e animação do grande dia
O primeiro Projeto Gaveta, realizado na Escola São Paulo, foi financiado através do Catarse, reuniu 75 participantes e recolheu cerca de 4 mil roupas.
Quer ver melhor como foi? Então dá uma olhadinha:
Comer vai muito além exercitar o paladar; também é um ato extremamente visual. É por isso que tantos alimentos “feios” vão diariamente para o lixo, sem sequer ter uma chance de mostrar que são tão filhos de Deus e saborosos quanto os outros, digamos, “normais”.
Você compraria?
Pensando em evitar o desperdício de frutas e legumes “grotescos”, a varejista Intermarché lançou a campanha Frutas e Legumes Feios (em francês, Les Fruits & Légumes Moches). A ideia, um verdadeiro sucesso na França, foi colocar esses alimentos exatamente ao lado de seus belos parentes nas prateleiras. A diferença estava no preço: os feinhos eram 30% mais baratos.
Os vegetais deformados, antes descartados pelos próprios produtores, agora são comprados pela rede
Para ajudar na conscientização, sopas e sucos feitos com os pobres vegetais e frutas desavantajados foram servidos aos consumidores, que puderam se certificar que o sabor não tinha nenhuma alteração se comparado ao de vegetais “normais”.
A ideia ganhou seis leões no festival de Cannes – três em marketing direto (dois ouros e um prata), dois em promoção e ativação (um ouro e um bronze) e um em anúncio impresso (bronze). A versão em inglês, produzida para facilitar a apresentação ao mercado, foi batizada de Inglorious Fruits and Vegetables.
Gostou? Então dá só uma olhadinha no vídeo da campanha:
Curiosas que somos, esta semana demos um pulinho na super hiper mega comentada e polêmica primeira loja Forever 21 do Brasil, no Morumbi Shopping, em São Paulo. O que mais chamou a atenção não foram os preços baixos e a qualidade bastante duvidosa das roupas – o que não é surpresa pois já conhecemos a marca faz tempo – mas o visual merchandising. Com frases bastante, digamos, assertivas, merece um doce a menina que conseguir sair de lá sem uma sacolinha amarela na mão.
“A VIDA É CURTA, COMPRE!”
Lá em cima à direita: “QUERO TUDO!!”
“KEEP CALM E COMPRE.”
A pior: “PARE DE PENSAR. COMECE A COMPRAR.” *_*
“ME LEVE PRA CASA” e “Jesus é meu rochedo…” #wtf
~Fofos.
A fila ficou tão famosa que dá até pra fazer check in. FYI: durante a semana não tem filas.
Étnicos enjoativos
Passa nosso brigadeiro pra cá! 
Está finalmente nas lojas a coleção Girls of Blaze Disc, da Puma, criada em colaboração com a com a cantora, produtora e modelo Solange Knowles (irmã da Beyoncé).
O lançamento, previsto para fevereiro deste ano, estava criando expectativas altíssimas e não decepcionou.
Os quatro modelos da coleção
A coleção exclusiva para mulheres tem quatro modelos estilizados do modelo Puma Disc Blaze (o primeiro tênis de corrida sem cadarço lançado nos anos 90) e foi inspirada nas *paisagens e sons brasileiros*.
Solange, além de deixar seu toque de disco girl nos tênis, fez questão de estar no controle de todo o conteúdo digital de visual da campanha, que ficou linda.
Dá uma olhada:
Cores neon e aquele black power do estilo Disco Dance
Adoramos!
Ver aquela blusinha de R$ 19,90 e passar reto é difícil, a gente sabe. Mas você já se perguntou o que está por trás de tanta “barateza”? De onde essas roupas vêm, afinal?
Buscando conscientizar as pessoas sobre a origem de suas roupas, a estilista Carry Somers, proprietária da Pachacuti, fundou o movimento Fashion Revolution. A ideia da organização é promover um dia de conscientização sobre as más condições de trabalho de funcionários de grandes redes de fast fashion ao redor do mundo.
O Fashion Revolution pretende se tornar um dia significativo no calendário global da moda
A ONG pretende fazer com que o maior número de pessoas, organizações, empresas e instituições vire as roupas do avesso, deixando as etiquetas à mostra e questione, no dia 24 de abril, “who made your clothes?” (quem fez suas roupas?).
A sugestão é que fotos de pessoas com as roupas ao contrário sejam postadas no Instagram com a hashtag #InsideOut (de dentro para fora).
A campanha visa criar consumidores conscientes sobre todo o processo de fabricação das roupas
A ação acontecerá justamente no aniversário de um ano da tragédia no edifício de Rana Plaza, em Bangladesh, na qual 1133 funcionários de fábricas de roupa do prédio morreram com o desabamento da estrutura, segundo o site do movimento.
Com o ato, o Fashion Revolution pretende inspirar a indústria da moda a valorizar as pessoas, o ambiente, a criatividade e a dividir o lucro de forma justa entre os funcionários.
A conectividade e a interatividade que a TV ganhou nos últimos anos não estão sendo suficientes para garantir o predomínio da telinha. Todo mundo hoje tem uma em casa, mas quando o assunto é assistir a vídeos online, ela fica de lado e os mobiles ganham a vez.
Um relatório da Ooyala, companhia que faz análise de big data para aprimorar a qualidade de vídeos online – e tem entre os clientes a ESPN e a Dell – mostrou que a visualização de conteúdos em mobiles e tablets cresceu 719% de 2011 a 2013!
Só no ano passado, co compartilhamento de vídeos por mobiles cresceu 10 vezes!
E não é só para assistir um ou outro videozinho curto: a pesquisa, que analisou dados de 200 milhões de pessoas, detectou que mais da metade do tempo gasto com a visualização de vídeos é dedicado àqueles com meia hora de duração ou mais.
As TVs, apesar de contabilizarem menor número de visualizações, têm mais poder de engajamento e ainda são as preferidas de quem assiste vídeos ou filmes com mais de uma hora de duração.
A tendência é que o crescimento de visualizações em mobiles seja ainda maior: a Ooyala prevê que eventos como a Copa do Mundo deste ano e as Olimpíadas de 2016 façam com que as visualizações, principalmente de conteúdos ao vivo, dobrem até o ano que vem e a atinjam a metade de views de conteúdo online em 2016.
Quem nunca postou uma foto no Instagram com a hashtag #OOTD (Outfit Of The Day algo como “look do dia”) atire a primeira pedra.
A prática, que faz sucesso principalmente entre os mais jovens, já chama a atenção de lojas como a americana Zappos.
A empresa decidiu lançar um projeto piloto incentivando os clientes a postarem fotos de seus looks com a hashtag #NextOOTD. Quem entra na onda recebe recomendações personalizadas de compra baseadas na foto
Fotos -> #NextOOTD
Segundo Will Young, o diretor da Zappos Labs, que elabora as estratégias de marketing da empresa, já são cerca de 23 milhões (!) de selfies e imagens sob a hastag #NextOOTD.
Will exibiu o projeto na última conferência SXSW, um dos maiores eventos de criatividade e inovação do mundo, que rolou este mês em Austin, no Texas.
–> Empresas que tratam cada cliente como único e que, ainda por cima, estão ligadinhas nas redes sociais têm tudo para fazer sucesso.
Já imaginou ler até mil palavras por minuto pelo celular, tablet ou smart watch? Pois é, isso logo será possível. O aplicativo Spritz, que promete dar uma mãozona na leitura de emails e jornais, com certeza vai facilitar a rotina de muita gente. O app foi apresentado no congresso mundial de tecnologia móvel em Barcelona no começo deste mês e rapidamente conquistou uma enorme quantidade de fãs: mais de um milhão de pessoas já testaram a tecnologia no site da companhia.
Com o Spritz será possível ler de 250 a mil palavras por minuto
Segundo estudos da desenvolvedora, 80% do tempo que temos para ler são gastos movendo os olhos, e é justamente a partir daí que o aplicativo funciona. As palavras passam em um pequeno display que contém um “ponto de fixação” em vermelho. Quando o cérebro grava esse ponto, a informação é processada mais rapidamente e o tempo da leitura diminui.
Segundo o CEO e co-fundador Frank Waldman, o Spritz não é para todos. Quem gosta de “saborear” um romance ou ficção pode achar a história sem graça se usar o aplicativo, já que a emoção dela se perde.
Infelizmente o app ainda não tem previsão de lançamento. O que se sabe é que chegará primeiro ao Samsung Galaxy S5 e ao relógio Samsung Gear 2.
Quando você pensa em uma mulher moderna, o que vem à cabeça?
Calma, sabemos que você não pensou nisso, mas com certeza já viu muitas dessas imagens por aí…
Longe de ser a executiva feliz de terninho e prancheta ou aquela que ri à toa enquanto come salada, a mulher atual ainda é retratada em anúncios e propagandas de revistas cheia de estereótipos.
Para provocar uma reflexão mais profunda sobre o assunto, a ONG Lean In, que trabalha para dar suporte a mulheres na vida profissional e familiar, fez uma parceria com o Getty Images, um dos maiores banco de imagens do mundo.
O resultado foi a criação de uma coleção fotográfica especial (abaixo), que representa famílias e mulheres de forma mais “afirmativa” e alinhada com a realidade, conforme reportagem publicada recentemente no New York Times.
Executivas fiéis à realidade, de diferentes raças e com expressões naturais
Elas aparecem em diferentes raças, corpos e idades exercendo profissões e atividades consideradas masculinas, como pintoras, padeiras, soldados e executivas. Fotos de pais trocando fraldas e cuidando dos filhos também compõem a coleção.
E por que tudo isso? Porque os três termos mais buscados no banco da Getty são: “mulheres”, “empresa” e “família”, e havia uma percepção incômoda de que as velhas imagens já não retratam a realidade atual. A parceria tem tudo para ser um sucesso, já que a empresa possui 2,4 milhões de clientes.
Sheryl Sandberg, fundadora da Lean In e executiva do Facebook, acredita que imagens de mulheres, garotas e homens com frequência se inserem em estereótipos que estamos tentando superar. Portanto, para ela, “você não pode ser o que não pode ver”.
E para Jonathan Klein, co-fundador e diretor executivo da empresa, a imagem é o novo meio de comunicação da nova geração. Isso significa que a maneira como as pessoas são retratadas visualmente terá mais influência mais no jeito como são vistas e percebidas.
Aqui vão mais algumas imagens da coleção:
Porque pais também fazem isso
A verdadeira mãe jovem e moderna em situação de trabalho
Menina em situação considerada até então “masculina”
