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e-eyes

Janeiro 9, 2014 | consumo pesquisa | Deixe um comentário »

Como tudo o que quer seguir sendo relevante nesta sociedade que muda em ritmo frenético, a pesquisa de mercado também dá seus pulos para acompanhar o zeitgeist. O mercado literário é um bom exemplo. Segundo reportagem do The New York Times, a internet está ajudando escritores e editoras não apenas a desvendar a dinâmica da leitura, como a transformar informações obtidas online em estratégias que os auxiliem a dar aos leitores o que eles realmente querem. Startups como Oyster e Scribd, que disponibilizam  milhares de livros online por taxas mensais que giram em torno de dez dólares, começam a coletar dados de leitura dos assinantes para revelar o quê é lido em que ritmo nos ebooks. A ideia é compartilhar os dados com os autores, para que eles possam escrever mais livros que caiam no gosto de mais leitores. E o sigilo dos dados dos assinantes é garantido, prometem os idelizadores.

Oyster: o Netflix dos livros?

Oyster: o Netflix dos livros?

Para quem AMA pesquisa (como nós da BERLIN), os primeiros resultados divulgados pelo Scribd são uma delícia, dá uma olhada:

  • quanto mais longo é o romance de mistério, maior é a chance de que os leitores pulem para o final para descobrir o que aconteceu;
  • é mais comum que as pessoas leiam biografias do que livros de negócios até o fim;
  • quase ninguém lê mais do que dois capítulos de um livro sobre ioga;
  • leitores têm 25% mais chances de terminar livros com capítulos curtos;
  • as pessoas leem romances mais rapidamente que títulos religiosos;
  • a leitura mais rápida de todas é a de títulos e trechos eróticos.

Alguns autores, no entanto, acreditam que com tudo isso em mãos será preciso esforço para não estreitar demais a criatividade. Será?


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