Slow parenting

A gente já conhece o movimento slow, que propõe uma vida mais simples e menos acelerada,  do slow fashion e do slow food. Mas os valores slow estão com tanta força que chegaram até a educação das crianças. O “slow parenting” (pais sem pressa) sugere que pais e mães cuidem para que a agenda de seus pequenos inclua bastante tempo para fazer nada. Afinal, eles precisam curtir a infância e quanto mais cheios de atividades, maior o stress e a falta de criatividade, de acordo com especialistas.

E tem mais: grande parte das tarefas que lotam a agenda dos filhos são hoje escolhidas pelos próprios pais que acabam valorizando aquelas que agregam a vida profissional das crianças ao invés de considerar o que elas realmente gostam de fazer.

A preocupação em evitar a criação de miniexecutivos ganha força no Brasil e faz com que slow parenting se consolide por aqui. Segundo reportagem da Folha, aconteceu na semana passada em São Paulo a primeira edição do SlowKids, evento em prol da desaceleração da rotina das crianças. O encontro levou 1.500 pessoas, entre pais e filhos, ao parque da Água Branca para curtir um dia tranquilo de brincadeiras antigas, piqueniques e jardinagem.

Mãe e filha durante o SlowKids em São Paulo
Foto: Gabo Morales/Folhapress