Quem gosta de acompanhar séries online vai gostar dessa: está previsto para amanhã – 1o de julho – o lançamento do primeiro seriado criado para exibição exclusiva no Instagram.
A série Artistically Challenged produzida pelos amigos Aleks Arcabascio, Jeremy Boros e Samuel Delmara, conta a história de Nick, um jovem artista que vive em Nova York e luta com o fracasso de seu trabalho. Durante a noite, Nick se torna uma celebridade, por causa de uma pequena mentira. Mas logo percebe que isso pode causar uma confusão bem maior do que ele imaginava.
Cena do episódio 6
O roteiro é bem diferente – e muito mais curto – do que um seriado convencional. São sete episódios, cada um com 15 segundos, tempo máximo permitido para vídeos no Instagram.
Com certeza o maior desafio dos criadores é contar uma história em tão pouco tempo. Talvez por isso a novidade seja tão interessante
Para acompanhar a série é só seguir: @ACtheSeries.
Esta semana a Serpentine Gallery, que fica no Hyde Park, em Londres, divulgou as primeiras imagens de seu badaladíssimo summer pavillion. A estrutura pop-up já é tradição na capital inglesa: sempre projetada por arquitetos que não têm obras na cidade, o pavilhão atrai durante todo o verão uma galera artsy e bacana para happy hours. O espaço – mezzo coccoon, mezzo ovni – leva a assinatura do arquiteto chileno Smiljan Radic.
Sexta-feira, dia 30, rola no MIS, em SP, mais uma edição do Cenário Internacional de Tendências, realizado pelos incríveis pesquisadores/sociólogos do instituto italiano Future Concept Lab. O tema deste ano é A Revolução Social e o Impacto no Consumo. As inscrições podem ser feitas AQUI.
Foi-se o tempo em que as marcas queriam conquistar apenas sorrisos e gargalhadas dos clientes. Uma boa propaganda agora tem que emocionar.
Assim é o “sadvertising”, uma tendência (ou contra-tendência?) que tem pautado vários comerciais ao redor do mundo.
A lágrima virou um bom sinal de engajamento
Decididas a arrancarem lágrimas de consumidores, cada vez mais marcas estão investindo em produção de conteúdo inspiracional nas propagandas ao invés de apenas anunciar produtos.
E o principal ingrediente para comover – seja quem for – é justamente a realidade, já que todo mundo tem hoje seu detector invenção/lorota bem desenvolvido, não é verdade?
O que as empresas querem é fazer a diferença e serem lembradas por seus clientes pelas boas histórias que têm para contar. Por isso, investem em grandes produções – mini documentários, inclusive – para conquistar um bom engajamento, principalmente em redes sociais.
Se você já foi em um desfile de moda, achou todas as modelos iguais e se sentiu que era o único indignado com isso, não se preocupe. Não é só você.
As amigas londrinas Lucy Greene e Pandora Lennard, ambas de 24 anos, resolveram criar a Anti-Agency, uma agência que na hora de selecionar os modelos, não se preocupa com padrões como peso, altura e cor da pele. Em vez disso, leva em conta o estilo de vida, a personalidade e o talento de cada top model.
As criadoras da agência
Segundo as empresárias, o objetivo é sacudir o mundo da moda, mostrando que os clientes buscam exatamente modelos que chamem a atenção. Por isso, a diferença no ramo é fundamental.
Com apenas nove meses de existência, a agência tem mais de 100 modelos cadastrados e já possui contratos com empresas como Dr. Martens, Urban Outfitters e Asos. Alguns modelos já chegaram a participar de desfiles de Vivienne Westwood e Pam Hogg.
O plano da dupla para os próximos cinco anos é levar a agência aos Estados Unidos.
Dá só uma olhada em alguns dos antimodels cadastrados:
Quem foi que disse que felicidade não se mede? A cidade de Santa Monica, nos Estados Unidos, resolveu provar que não é só possível medir a felicidade, como usá-la para transformar a realidade.
O município será o primeiro a mensurar o bem estar de seus habitantes para guiar a criação de políticas públicas e destinar recursos para melhorar a vida dos moradores.
Segurança, tempo, diversão: tudo faz parte de nosso bem estar e da vida em sociedade
Através de um projeto chamado de Wellbeing Project, que deve ser implantado em breve, será possível monitorar vários aspectos do bem estar das pessoas, como conexões sociais, estabilidade econômica, saúde, estado civil e até satisfação com o atual emprego. Os resultados da pesquisa, que será qualitativa e quantitativa, gerarão dados sobre fenômenos como escolaridade e criminalidade que orientarão a administração pública.
Até o ano que vem a cidade pretende desenvolver um índice de bem estar que possa ser adotado em cidades do resto do país com o mesmo objetivo.
Define, measure, act (definir, mensurar, agir) é o lema do projeto
Esse finde estive novamente em um dos meus lugares favoritos para dar aula, a Fundação Instituto de Administração (FIA), que fica na Cidade Universitária da USP, em São Paulo. Desta vez, apresentei a metodologia da BERLIN de Coolhunting e Pesquisa Qualitativa de Tendências para o MBA em Comunicação, Criatividade e Inovação e novamente foi uma experiência riquíssima e muito gostosa. Uma ótima maneira de iniciar um ano acadêmico que será bem movimentado, já que a FIA é um dos melhores MBAs do mundo segundo ranking do Financial Times e também é a maior e mais importante escola de negócios do Brasil. Desta vez, vi alunos de vários nacionalidades circulando por lá: americanos, alemães, indianos, espanhóis… Na minha turma, havia dois peruanos, de Lima (uma cidade que eu adoro, aliás!). Obrigada aos alunos queridos, alto astral e super participativos e à instituição por mais essa oportunidade única e totalmente *priceless*. Ter as portas abertas para a pesquisa de tendências em uma universidade tão importante, é uma honra imensa.
Bjs, Andrea
Até achamos uma tendência na sala: radiant orchid – a cor Pantode de 2014, dominando o look dos alunos. hahaha
Para saber mais sobre os cursos e palestras da BERLIN, entre em contato conosco através do email hello@berlin.inf.br ou do telefone 41 3618-8898.
A balada da vez em São Paulo tem um nome curioso, divertido e – vamos falar a verdade – não especialmente convidativo: Buraco da Minhoca. E por que a festa tem dado tanto o que falar? Simples: é um lugar onde todo mundo vai e dança junto. Lá não tem entrada, valet, lista ou ostentação no camarote. O povo é quem manda.
Além da ocupação das ruas, a festa traz conceitos como o faça-você-mesmo do punk e o hedonismo maratonista da música eletrônica
A festa nasceu em janeiro, durante a comemoração do aniversário da cidade, quando um grupo de DJs, artistas e performers botou um som no túnel entre o Minhocão e a Rua Augusta, debaixo da Praça Roosevelt, no centro histórico. O lugar foi ideal, já que o tráfego de veículos é proibido durante a madrugada e conta com uma ótima iluminação “anti-mendigos”.
O fotógrafo Chico Tchello foi quem começou O Buraco, com uma caixa de som presa ao corpo
O túnel logo ficou lotado e a festa, que não durou muito por causa de uma intervenção policial, deixou um gosto de quero mais. O sucesso fez com que surgissem novas edições, mesmo sem todos os trâmites burocráticos totalmente resolvidos.
A boa notícia é que hoje já está tudo regularizado e o Buraco está liberado para o agito. O último foi no carnaval e infelizmente ainda não há previsão de quando vai rolar o próximo. Curtiu? Então dá um like lá página do Facebook, e fica ligado, pois como uma boa festa “okupa”, tudo é marcado em cima da hora.
O surgimento do Buraco fez com que a prefeitura derrubasse a lei que proibia manifestações culturais eventuais que ocorressem sem aprovação prévia
O Buraco da Minhoca é mais um dos eventos de ocupação de espaços urbanos que ocorrem mundo afora. A facilidade de organização pelas redes sociais, a animação e a vontade de gastar pouco para se divertir bastam para que jovens decidam, simplesmente, ir para as ruas e fazer delas sinônimo de diversão, liberdade e criatividade.
Quando você pensa em uma mulher moderna, o que vem à cabeça?
Calma, sabemos que você não pensou nisso, mas com certeza já viu muitas dessas imagens por aí…
Longe de ser a executiva feliz de terninho e prancheta ou aquela que ri à toa enquanto come salada, a mulher atual ainda é retratada em anúncios e propagandas de revistas cheia de estereótipos.
Para provocar uma reflexão mais profunda sobre o assunto, a ONG Lean In, que trabalha para dar suporte a mulheres na vida profissional e familiar, fez uma parceria com o Getty Images, um dos maiores banco de imagens do mundo.
O resultado foi a criação de uma coleção fotográfica especial (abaixo), que representa famílias e mulheres de forma mais “afirmativa” e alinhada com a realidade, conforme reportagem publicada recentemente no New York Times.
Executivas fiéis à realidade, de diferentes raças e com expressões naturais
Elas aparecem em diferentes raças, corpos e idades exercendo profissões e atividades consideradas masculinas, como pintoras, padeiras, soldados e executivas. Fotos de pais trocando fraldas e cuidando dos filhos também compõem a coleção.
E por que tudo isso? Porque os três termos mais buscados no banco da Getty são: “mulheres”, “empresa” e “família”, e havia uma percepção incômoda de que as velhas imagens já não retratam a realidade atual. A parceria tem tudo para ser um sucesso, já que a empresa possui 2,4 milhões de clientes.
Sheryl Sandberg, fundadora da Lean In e executiva do Facebook, acredita que imagens de mulheres, garotas e homens com frequência se inserem em estereótipos que estamos tentando superar. Portanto, para ela, “você não pode ser o que não pode ver”.
E para Jonathan Klein, co-fundador e diretor executivo da empresa, a imagem é o novo meio de comunicação da nova geração. Isso significa que a maneira como as pessoas são retratadas visualmente terá mais influência mais no jeito como são vistas e percebidas.
Aqui vão mais algumas imagens da coleção:
Porque pais também fazem isso
A verdadeira mãe jovem e moderna em situação de trabalho
Menina em situação considerada até então “masculina”
