Steve Jobs pode ter sido um gênio, mas como todo bom humano, não acertou sempre. Foi o caso do lançamento de uma linha de uniformes da Apple em 1986, chamada de The Apple Collection. Inspirado depois de uma visita à Sony, que na época tinha uniformes impecáveis para todos os funcionários, Jobs quis inovar em sua empresa e propôs que uniformes confortáveis, informais e coloridos fossem usados em unanimidade por lá. Não deu certo.
Suéteres largos e coloridos, bonés de aba semi-reta e calça cáqui: informalidade total
Mas o tempo passa e o mundo – e a moda – dão voltas, não é verdade? Hoje peças como as da coleção estão fazendo sucesso e são consideradas verdadeiros ícones dos anos 80. Alguns sites, como o Unfineshed Men, consideram a Apple Collection “totalmente inspiracional”. É a chamada moda Geek, comum nas ruas das principais cidades trendsetters do mundo.
Novamente blusões largos e as cores do antigo arco-íris da marca
Você com certeza já deve ter visto modelitos como esses caminhando por aí, estamos enganados? Pelo menos o esforço de Jobs não foi totalmente perdido (rs).
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Sustentabilidade e a colaboração são os lemas do Projeto Gaveta, iniciativa de São Paulo que aposta no desapego e promove um grande troca-troca de roupas sem envolver qualquer forma de dinheiro.
O projeto, criado pelas amigas Giovanna Nader e Raquel Vitti Lino, incentiva o clothing swap, troca de peças usadas em bom estado, que permite que os participantes renovem seus guarda-roupas sem gastar nenhum tostão.
Divulgação do Projeto Gaveta
A mecânica é simples: quem tem interesse em participar, marca um dia para entregar suas peças. Em seguida, elas passam por uma avaliação e algumas são escolhidas para serem exibidas no dia do evento, enquanto as outras vão diretamente para uma instituição de caridade.
As idealizadoras Giovanna Nader e Raquel Vitti Lino
Cada peça selecionada recebe um valor simbólico em fichas, que são usadas somente no dia do projeto e chamadas de “moedas” (uma calça dá direito a uma moeda, por exemplo, e uma jaqueta ou um casaco dão direito a três). Depois de tudo isso, é só aguardar o grande dia, ir até o grande troca-troca e se divertir gastando as moedas com antigas roupas dos outros colaboradores.
As moedas usadas no evento e animação do grande dia
O primeiro Projeto Gaveta, realizado na Escola São Paulo, foi financiado através do Catarse, reuniu 75 participantes e recolheu cerca de 4 mil roupas.
Esqueça a antiga recomendação da sua mãe. Vá para a rua e converse com estranhos, sim!
Pelo menos esta é a proposta do Freeconvo, movimento surgido no Brooklyn (onde mais?), em Nova Iorque. A ideia, que também anda fazendo sucesso em Los Angeles, São Francisco e Londres, é simplesmente colocar sofás infláveis em esquinas, praças e parques com anúncios de “bate-papo grátis” ao lado. Em poucos minutos várias pessoas já estão ali sentadas, dispostas a conversar sobre qualquer coisa. Num momento em que o ser humano vive olhando para a tela do celular, nada mais “zeitgeist” do que resgatar a boa e velha arte do tête-a-tête. Isso sem mencionar que falar, como Freud já bem explicou, é altamente curativo.
Quer conversar? Não precisa ir na Hebe, não.
Segundo os organizadores do Freeconvo, os grupos que se formam nas “salas” pop-up conversam por horas a fio. Ali, eles compartilham ideias, formam conexões e adquirem perspectivas novas sobre vários assuntos com pessoas que nunca viram na vida.
O site do movimento já contabiliza cerca de 3500 conversas, que aconteceram em mais de 50 lugares diferentes. Quem estiver curioso sobre os tópicos, pode encontrar alguns deles no canal do Youtube dos caras. Vale super a pena dar uma olhadela.
Você entende de moda e anda ligado nas tendências? Mesmo?
Morwenna Ferrier, editora de moda do The Guardian, lançou hoje um quiz muito bacana para testar os vários “entendedores de tendências” que existem por aí.
O típico Normcore (à esquerda) e o estilo Binary-gaze
Para verificar o quanto seus leitores realmente entendem do assunto, ela publicou fotos de vários looks moderninhos, com uma descrição de cada um deles abaixo das imagens. Só não revelou quais são realmente tendências e quais não passam de estilo, deixando a tarefa a quem quisesse se arriscar no quiz.
Quem faz o teste se depara com duas opções logo abaixo das fotos: a primeira, de clicar na descrição do estilo, é para aqueles que acreditam que o look é realmente uma tendência. A outra, “Not a trend” (não é tendência), só marca quem acha que não.
Uma Seapunk (acima) e desfile da Moschino inspirado no Literal Dressing
Você tem medo de fornecer dados quando faz compras online? Pois saiba que os britânicos não estão muito preocupados com isso não…
Para os britânicos, compartilhar dados é ok, até um certo ponto
Segundo uma pesquisa feita pela empresa de monitoramento digital Webtrends, a “tranquilidade” em compartilhar dados com lojas online é maior entre os jovens de lá. 68% dos entrevistados entre 18-24 anos afirmam não se preocupar em fornecer dados como nome e email, por exemplo.
Para eles, isso se torna ainda mais interessante quando há descontos ou ofertas especiais em troca das informações. 36% diz que não veria problema algum em compartilhar dados, se isso garantisse um precinho melhor na compra de roupas. A mesma coisa com entregas grátis e viagens: 31% e 28%, respectivamente, forneceriam seus dados sem problemas nesse caso.
Mas não é qualquer informação que os britânicos fornecem de forma tão tranquila. Quando o assunto é compartilhar dados como endereço residencial ou faixa salarial, o número de adeptos cai significativamente. Somente 17% dizem que informariam esse tipo de detalhe.
E será que dá mesmo para ter segurança e privacidade na rede? Um tal de Edward Snowden já disse que isso é praticamente impossível…
Comer vai muito além exercitar o paladar; também é um ato extremamente visual. É por isso que tantos alimentos “feios” vão diariamente para o lixo, sem sequer ter uma chance de mostrar que são tão filhos de Deus e saborosos quanto os outros, digamos, “normais”.
Você compraria?
Pensando em evitar o desperdício de frutas e legumes “grotescos”, a varejista Intermarché lançou a campanha Frutas e Legumes Feios (em francês, Les Fruits & Légumes Moches). A ideia, um verdadeiro sucesso na França, foi colocar esses alimentos exatamente ao lado de seus belos parentes nas prateleiras. A diferença estava no preço: os feinhos eram 30% mais baratos.
Os vegetais deformados, antes descartados pelos próprios produtores, agora são comprados pela rede
Para ajudar na conscientização, sopas e sucos feitos com os pobres vegetais e frutas desavantajados foram servidos aos consumidores, que puderam se certificar que o sabor não tinha nenhuma alteração se comparado ao de vegetais “normais”.
A ideia ganhou seis leões no festival de Cannes – três em marketing direto (dois ouros e um prata), dois em promoção e ativação (um ouro e um bronze) e um em anúncio impresso (bronze). A versão em inglês, produzida para facilitar a apresentação ao mercado, foi batizada de Inglorious Fruits and Vegetables.
Gostou? Então dá só uma olhadinha no vídeo da campanha:
Pois é, ainda estamos com as lembranças bacanas das aulas de Coolhunting e Monitoramento de Tendências do fim de semana passado. Ainda mais depois de dar aquela fuçadinha na hashtag #CoolPUC2014 no Instagram.
Dinâmicas das aulas e a invasão de um passarinho na praça de alimentação
Como já é de praxe, nós lançamos a hashtag para que os alunos postassem fotos do curso e de de tendências detectadas por aí. O resultado, como você pode ver, foi ótimo!
The end: foi com muito sol e energia boa que nossas aulas de Coolhunting e Monitoramento de Tendências chegaram ao fim na PUCPR. O módulo fez parte da pós em Gestão Estratégica de Tendências da Indústria Criativa, lançada em abril deste ano.
A iniciativa, inovadora no Brasil, nasceu do sucesso dos cursos de extensão CoolPUC2012 e CoolPUC2013, idealizados pela BERLIN e pela professora Camila Teixeira.
Foi ótimo. Valeu galera!
O curso foi especialmente elaborado para quem está a fim de aprender a identificar e gerenciar tendências e aplicá-las estrategicamente em empresas e negócios. Pois nada melhor do que estar atento ao Zeitgeist para inovar em produtos e serviços, certo?
E você, perdeu a inscrição da pós? Não tem problema. Fique atento aqui ao MURO que logo divulgaremos novas oportunidades de cursos.
Rir é o melhor remédio, até mesmo para o câncer. É por isso que a CLIC Sargent, uma entidade inglesa de apoio a crianças com câncer, resolveu apostar nessa receita para inovar em sua campanha de arrecadação de fundos.
Pessoas que já colaboraram com piadas para a campanha
Em parceria com a agência Havas Worldwide London, a organização lançou uma ação de financiamento coletivo chamada de The Joke Appeal, ou “recurso de piadas”. A ideia é que cada pessoa que queira colaborar com a causa envie uma piada em forma de áudio, vídeo ou texto através do site da campanha. Depois, ela pode ser compartilhada com amigos e com o público em geral, que avalia as melhores piadas.
Quanto melhor a avaliação de cada uma, maior o financiamento que a CLIC Sargent recebe através de patrocínios.
Gostou? Então dá uma olhadinha no vídeo da campanha:
